sábado, 5 de julho de 2008

A CONTRA-REFORMA - Parte 1

Introdução
A filosofia moderna é marcada pelo grande humanismo e a revitalização do pensamento racional, acompanhados pela consolidação dos estados nacionais. O novo pensamento, com o ser humano no centro deste universo, trouxe a racionalização da ciência e a investigação dos fenômenos da Natureza, sendo questionados os dogmas do período medieval. O rompimento com o sistema feudal tornou propício o avanço do pensamento político e socia. Segundo [EF], ¨a dicotomia básica entre práxis e ética, exemplificada pela oposição entre Nicolau Maquiavel, defensor da primazia da razão de estado, e Thomas More, cujo universalismo ético viu na virtude a base do "estado ótimo", prolongou-se no século XVII em Hugo Grotius, criador do direito natural, e Thomas Hobbes, que justificou o absolutismo como garantia única da ordem social. A difícil conciliação entre necessidade política e lei moral constituiu desde o Renascimento uma questão central na teoria política."

O campo religioso foi perdendo seu espaço no pensamento moderno, principalmente aquele relacionado à teologia cristã. Críticos como Erasmo de Roterdã, autor de Elogios à Loucura e Martinho Lutero, autor das 95 Teses, expuseram a necessidade da reforma da Igreja Católica, até então viciada com o pagamento de indulgências, crimes, fornicações, bebedeiras, jogo pelo clero. Nesta esteira, outros descontentes romperam com a Igreja, fundando uma série de vertente religiosas conhecida como a Reforma Protestante. Henrique VIII, Ulrich Zwinglio, João Calvino e John Wesley são alguns dos nomes mais importantes deste movimento.

A resposta da Igreja a fim de minimizar esta fratura em seus alicerces é conhecida como Contra-Reforma

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