Quarta Parte
Descartes inicia esta parte dizendo de sua pesquisa da verdade, rejeitando como totalmente falso tudo aquelo que pudesse supor a menor dúvida com o intuito de ver se, depois disso, não restaria algo em seu crédito que fosse completamente incontestável. Porém, logo em seguida, percebi que, ao mesmo tempo que eu queria pensar que tudo era falso, fazia-se necessário que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, ao notar que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão sólida e tão correta que as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de lhe causar abalo, julguei que podia considerá-la, sem escrúpulo algum, o primeiro princípio da filosofia que eu procurava.” (pág. 19)
Observando ao se redor, Descartes observava as coisas que estavam fora dele, como o céu, a Terra, a luz, etc, não tendo dificuldade em verificar de onde viam e que poderia julgar como verdadeiros. Não eram dependentes de sua natureza e assim, ele os formulava a partir do nada. Mas isto é evidentemente impossível, de maneira que tudo isso tenha sido posto nele por um ser mais perfeito do que o dele. Este ser é Deus. Nossas idéias e noções são evidentes e distintas, são verdadeiras pois provêm de Deus.
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