Mostrando postagens com marcador psicologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador psicologia. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de junho de 2008

BEHAVIORISMO RADICAL - Parte 6

Conclusões

Os estudos sobre a influência do meio ambiente sobre o animais e seres humanos mostraram a clara interação entre estímulos e respostas que modelam seus comportamentos. O mecanismo do Condicionamento Operante permite que a Psicologia veja o comportamento humano como observável, mensurável e controlável.

As descobertas do behaviorismo podem ser utilizadas como um agente de mudança de comportamento na educação, sendo parte integrante e fundamental do processo de aprendizagem.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

BEHAVIORISMO RADICAL - Parte 5

Behaviorismo e educação

Skinner propôs suas conclusões na utilização da Educação, em especial o uso do reforço positivo e recompensas durante o processo de aprendizagem, sendo social e pedagogicamente mais aceitáveis do que o reforço negativo e a punição.
Ele demonstrou que mediante reforços negativos ou punições, o índice de resultados positivos é mais baixo do que com a utilização de dos reforços positivos. Skinner considerava o sistema escolar predominante um fracasso por se basear na presença obrigatória, sob pena de punição. Ele defendia que se dessem aos alunos "razões positivas" para estudar, como prêmios aos que se destacassem.

terça-feira, 24 de junho de 2008

BEHAVIORISMO RADICAL - Parte 4

Tipos de Reforço

O estímulo reforçado foi chamado por Skinner de reforço, ocorrendo a existência de dois tipos de reforços: o positivo e o negativo. O reforço positivo aumenta a possibilidade de que o comportamento se repita e o reforço negativo, que não ocorra novamente.

A punição não deve ser confundida com reforço negativo. Ela está ligada a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo ocorre pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.

Um exemplo do aspecto anti-pedagógico da punição, citado por Skinner:

"O pai reclama do filho até que cumpra uma tarefa: ao cumpri-la, o filho escapa às reclamações (reforçando o comportamento do pai). Um professor ameaça seus alunos de castigos corporais ou de reprovação, até quem resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem estarão afastando a ameaça de castigo (e reforçam seu emprego pelo professor). De um ou outra forma, o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social - na ética, na religião, no governo, na economia, na educação, na psicoterapia e na vida familiar.”

Outro tipo de reforço é a Extinção, que se apresenta quando um estímulo que previamente reforçava a conduta deixa de atuar.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

BEHAVIORISMO RADICAL - Parte 3

O Condicionamento Operante ou Instrumental

O condicionamento operante baseia-se no princípio de que ao apresentar algum reforço agradável após um comportamento, este repetir-se-á com maior probabilidade no futuro.
Esta tese foi confirmada com uma experiência conhecida como Caixa de Skinner, descrita a seguir: um rato foi privado de água durante 24 horas e colocado em um caixa na qual existia um mecanismo que, ao ser acionado, fornecia água do animal.
Com o passar do tempo, o rato acionou este mecanismo e recebeu um pouco de água. Este comportamento (acionar o dispositivo) dava uma resposta positiva do ambiente (água) e com isso o rato passou a ter seu comportamento modificado, fazendo uma ação que não é comum à sua espécie.

domingo, 22 de junho de 2008

BEHAVIORISMO RADICAL - Parte 2

Behaviorismo Radical

A criação dos princípios e teoria do behaviorismo radical é atribuída a Burruhs F. Skinner. O termo radical é aplicado pois ele nega a existência de algo que esteja fora do mundo físico (mente, consciência, cognição) e por aceitar todos os fenômenos comportamentais.
O Behaviorismo apresenta três pontos centrais:
  • A Psicologia é a ciência do comportamento, e não a ciência da mente.
  • O comportamento pode ser descrito e explicado sem recorrer aos esquemas mentais ou aos esquemas psicológicos internos.
  • A fonte dos comportamentos é o ambiente (que pode ser inclusive os órgãos internos) e não a "mente" interna individual.
Segundo Skinner, "uma análise científica do comportamento deve supor que o comportamento de uma pessoa está controlado por suas histórias genética e ambiental, e não pela pessoa mesma como agente iniciador e criativo; mas não há aspecto da posição comportamentalista que tenha dado lugar a objeções mais violentas que este. Desde logo, não podemos provar que o comportamento humano como um todo está completamente determinado, mas esta proposição vai fazendo-se mais plausível à medida em que se acumulam os fatos, e creio que há chegado ao ponto em que se deve considerar seriamente suas implicações."

Assim, o comportamento humano é resultado de três processos de variação e seleção:
  • Seleção Natural (genética do indivíduo)
  • Transformação das culturas
  • Condicionamento Operante ou Instrumental

sábado, 21 de junho de 2008

BEHAVIORISMO RADICAL - Parte 1

Introdução

O Behaviorismo (do inglês Behavior), também chamado de teoria comportamental ou ainda comportamentismo é uma área da Psicologia que aborda o ser humano a partir de seu comportamento. Foi iniciada a partir da publicação de A Psicologia tal como a vê um Behaviorista, de John B. Watson, em 1913.

Por comportamento entende-se a “interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde ‘fazer’ acontece”, criando um fluxo entre as ações do indivíduo e as estimulações proporcionadas pelo ambiente.

Os estudos de Watson foram influenciados por Ivan Pavlov, filósofo russo, que descobriu que os cães salivavam não somente ao perceber a comida, mas também quando associam algum gesto ou som à sua alimentação (comportamento reflexo). Estas observações estão ligadas aos mecanismos fisiológicos de animais e seres humanos. Pavlov mostrou que um estímulo incondicionado provoca uma resposta incondicionada; um estímulo condicionado, uma resposta condicionada; e um estímulo incondicionado associado a um estímulo neutro passa a ser condicionado. Esta descoberta é conhecida como condicionamento clássico ou condicionamento respondente.

O comportamentismo vê o aspecto humano de forma objetiva, demonstrando que o comportamento do ser humano é observável, mensurável e controlável, como ocorre nas ciências exatas.

Outra grande contribuição proveio de Albert Bandura, que observou nas situações sociais o aprendizado através da imitação, observação e reprodução dos comportamentos dos outros.
Porém, apenas o mecanismo estimulo-resposta (reflexo) não é suficiente para explicar o comportamento humano como um todo. Nesta linha, surge o behaviorismo radical, que amplia os estudos do behaviorismo.