O ser humano criou sua história neste planeta a partir do desenvolvimento da sua inteligência, o que lhe permitiu a descoberta de ferramentas, do fogo e das estratégias para utilizar os recursos da Natureza. Desde seu início uma marca constante de nossa raça foi a ousadia e busca pelo melhor.
A evolução das tecnologias e o crescimento exponencial da humanidade levou a demanda por novos espaços e mais riquezas, culminando com muitas guerras, escravizações de povos e lutas entre os impérios. Todas essas intervenções tiveram justificativas baseadas em teorias econômicas, religiosas e sociais. A mesma tecnologia que fora desenvolvida para auxiliar na expansão do entendimento da Natureza sofre aperfeiçoamentos para servir aos interesses bélicos.
A história que nos é entregue é o relato a partir da visão daqueles que venceram os combates e impuseram seus valores à cultura subjugada. Desta forma é necessário que o estudante atente ao fato de que muitas vezes temos uma história parcial e com mensagens subliminares em suas letras.
A justificativa expansionista dos povos levou à muitas distorções do entendimento da Natureza, a ponto de uma minoria dominante julgar quem tinha alma, quem era cidadão e os direitos e deveres de cada pessoa baseados em critérios discutíveis, tais como sexo, cor da pele ou local de nascimento. O que chama atenção é que estes valores foram acatados sem grandes contestações, como se fossem verdades reveladas. Tais nuances levaram à várias formas de se ver o homem durante sua história.
O homem foi visto ora como o centro do Universo, ora como um expectador das vontades da Natureza, ora como o ser criador de sua realidade. Cada pensamento teve espaço de acordo com a cultura do lugar e sua época. Inclusive o conjunto de leis que regem cada povoado ou país reflete os maiores valores dentro de sua sociedade. Nota-se um paradoxo atualmente, no qual temos os sistemas legais elegendo a vida humana como grande valor e simultaneamente temos a reificação das pessoas, ou seja, as pessoas são vistas a partir do ponto do que conseguiram obter do seu grupo em detrimento do que elas fornecem a este grupo. Esta dualidade é comumente analisada de forma fria e discute-se sobre o que é mais valorizado: ser ou ter.
A sociedade manifesta-se de forma clara destacando e pondo em evidência aqueles que contribuem significativamente para a mesma ou aqueles que ostentam muita riqueza ou beleza. Há um certo despreparo das pessoas que julgam-se excelentes porém somente obtém reconhecimento pelo que ostentam. Talvez seja um momento de reflexão, pois a colaboração com a sociedade é pouca, apesar do indivíduo achar que é muita. Assim, caberá a cada um posicionar-se frente a Vida e decidir se deseja ser julgado pelos outros, se deseja mudar sua realidade, se deseja conhecer-se melhor, acumular riquezas, enfim, torna-se evidente de que o indivíduo é responsável por si e somente a ele cabe a responsabilidade de mudar sua realidade ou não. Durante séculos houve a auto ilusão de que entes invisíveis ajudariam os mais fracos (como Deus, Estado, Governo, Sociedade, Sistema, Mercados, etc) mesmo que estes não fizessem sua parte. Porém, o que vimos é contrário; os trabalhos são feitos em pares: é preciso primeiro ajudar a si mesmo para depois estes entes ajudarem cada um.
Esta postura de auto-piedade e vitimismo criou (e ainda cria) disparidades e irracionalidades em todo o mundo chegando ao ponto de termos parte da população vivendo em extrema miséria e não aceitando a ajuda humana, pois a ajuda deve vir de Deus. Outra disparidade reside em dogmas religiosos que lidam com culpa sobre sexo, dinheiro e felicidades materiais, fazendo com que as pessoas entrem em conflitos internos que levam à doenças psicossomáticas, além de perpetuar o estado de aflição e falta de confiança em si mesmos, deixando que outras pessoas tomem as decisões que deveriam ser feitas por cada um. Este imbróglio afasta as pessoas da plena cidadania e as mantém em estado letárgico, servindo de alvo para campanhas eleitorais e devaneios sociológicos. Felizmente, este abuso terá fim quando as pessoas chegarem ao limite do que suportam, nem que leve gerações para isso. Neste ponto, cada qual terá a noção de que são responsáveis pela sua existência e farão o seu melhor para ajudar a si mesmo e seu local de habitação.
A reflexão sobre si mesmo foi deixada de lado durante muitos séculos e hoje em dia os olhos voltam-se para outros valores (alguns estudiosos atribuem essa nova visão à passagem da Era de Peixes para a Era de Aquário) e muitas pessoas têm se interessado pelo auto-conhecimento. Sócrates, filósofo grego, há 2.500 anos já predizia: “Conhece-te a ti mesmo”.
Neste momento de transição há muito questionamento sobre o que se é, o que se quer e o que é a Vida. Frases que foram incutidas por séculos nas mentes humanas estão sendo revistas e expurgadas, denotando um novo local para descobrimento e exploração do ser humano: si mesmo.
O passado é algo só existe em nossas memórias e o futuro ainda não aconteceu. O ponto de poder está no presente, neste ponto do espaço-tempo e podemos contar somente com duas certezas: a certeza da nossa morte e a certeza de que teremos que fazer escolhas. Para cada escolha, uma opção é tomada; para cada opção uma nova realidade é criada. E somos totalmente responsáveis por ela. Talvez leve um certo tempo para essas conscientização seja efetiva, mas ela já está ocorrendo. A paz, tão querida e cantada por todos será plena e verdadeira quando cada um entender a si mesmo, fizer por si e se amar incondicionalmente. Desta forma, a projeção que fazemos psiquicamente sobre o próximo revelará nossos próprios bons sentimentos e não haverá necessidade de guerras, brigas ou eterno acúmulo de riquezas. É necessário confiar no processo da Vida, fazer a parte que lhe cabe a abrir-se para a abundância do Universo. É chegada a hora de utilizar-se a inteligência que nos foi dada.
A evolução das tecnologias e o crescimento exponencial da humanidade levou a demanda por novos espaços e mais riquezas, culminando com muitas guerras, escravizações de povos e lutas entre os impérios. Todas essas intervenções tiveram justificativas baseadas em teorias econômicas, religiosas e sociais. A mesma tecnologia que fora desenvolvida para auxiliar na expansão do entendimento da Natureza sofre aperfeiçoamentos para servir aos interesses bélicos.
A história que nos é entregue é o relato a partir da visão daqueles que venceram os combates e impuseram seus valores à cultura subjugada. Desta forma é necessário que o estudante atente ao fato de que muitas vezes temos uma história parcial e com mensagens subliminares em suas letras.
A justificativa expansionista dos povos levou à muitas distorções do entendimento da Natureza, a ponto de uma minoria dominante julgar quem tinha alma, quem era cidadão e os direitos e deveres de cada pessoa baseados em critérios discutíveis, tais como sexo, cor da pele ou local de nascimento. O que chama atenção é que estes valores foram acatados sem grandes contestações, como se fossem verdades reveladas. Tais nuances levaram à várias formas de se ver o homem durante sua história.
O homem foi visto ora como o centro do Universo, ora como um expectador das vontades da Natureza, ora como o ser criador de sua realidade. Cada pensamento teve espaço de acordo com a cultura do lugar e sua época. Inclusive o conjunto de leis que regem cada povoado ou país reflete os maiores valores dentro de sua sociedade. Nota-se um paradoxo atualmente, no qual temos os sistemas legais elegendo a vida humana como grande valor e simultaneamente temos a reificação das pessoas, ou seja, as pessoas são vistas a partir do ponto do que conseguiram obter do seu grupo em detrimento do que elas fornecem a este grupo. Esta dualidade é comumente analisada de forma fria e discute-se sobre o que é mais valorizado: ser ou ter.
A sociedade manifesta-se de forma clara destacando e pondo em evidência aqueles que contribuem significativamente para a mesma ou aqueles que ostentam muita riqueza ou beleza. Há um certo despreparo das pessoas que julgam-se excelentes porém somente obtém reconhecimento pelo que ostentam. Talvez seja um momento de reflexão, pois a colaboração com a sociedade é pouca, apesar do indivíduo achar que é muita. Assim, caberá a cada um posicionar-se frente a Vida e decidir se deseja ser julgado pelos outros, se deseja mudar sua realidade, se deseja conhecer-se melhor, acumular riquezas, enfim, torna-se evidente de que o indivíduo é responsável por si e somente a ele cabe a responsabilidade de mudar sua realidade ou não. Durante séculos houve a auto ilusão de que entes invisíveis ajudariam os mais fracos (como Deus, Estado, Governo, Sociedade, Sistema, Mercados, etc) mesmo que estes não fizessem sua parte. Porém, o que vimos é contrário; os trabalhos são feitos em pares: é preciso primeiro ajudar a si mesmo para depois estes entes ajudarem cada um.
Esta postura de auto-piedade e vitimismo criou (e ainda cria) disparidades e irracionalidades em todo o mundo chegando ao ponto de termos parte da população vivendo em extrema miséria e não aceitando a ajuda humana, pois a ajuda deve vir de Deus. Outra disparidade reside em dogmas religiosos que lidam com culpa sobre sexo, dinheiro e felicidades materiais, fazendo com que as pessoas entrem em conflitos internos que levam à doenças psicossomáticas, além de perpetuar o estado de aflição e falta de confiança em si mesmos, deixando que outras pessoas tomem as decisões que deveriam ser feitas por cada um. Este imbróglio afasta as pessoas da plena cidadania e as mantém em estado letárgico, servindo de alvo para campanhas eleitorais e devaneios sociológicos. Felizmente, este abuso terá fim quando as pessoas chegarem ao limite do que suportam, nem que leve gerações para isso. Neste ponto, cada qual terá a noção de que são responsáveis pela sua existência e farão o seu melhor para ajudar a si mesmo e seu local de habitação.
A reflexão sobre si mesmo foi deixada de lado durante muitos séculos e hoje em dia os olhos voltam-se para outros valores (alguns estudiosos atribuem essa nova visão à passagem da Era de Peixes para a Era de Aquário) e muitas pessoas têm se interessado pelo auto-conhecimento. Sócrates, filósofo grego, há 2.500 anos já predizia: “Conhece-te a ti mesmo”.
Neste momento de transição há muito questionamento sobre o que se é, o que se quer e o que é a Vida. Frases que foram incutidas por séculos nas mentes humanas estão sendo revistas e expurgadas, denotando um novo local para descobrimento e exploração do ser humano: si mesmo.
O passado é algo só existe em nossas memórias e o futuro ainda não aconteceu. O ponto de poder está no presente, neste ponto do espaço-tempo e podemos contar somente com duas certezas: a certeza da nossa morte e a certeza de que teremos que fazer escolhas. Para cada escolha, uma opção é tomada; para cada opção uma nova realidade é criada. E somos totalmente responsáveis por ela. Talvez leve um certo tempo para essas conscientização seja efetiva, mas ela já está ocorrendo. A paz, tão querida e cantada por todos será plena e verdadeira quando cada um entender a si mesmo, fizer por si e se amar incondicionalmente. Desta forma, a projeção que fazemos psiquicamente sobre o próximo revelará nossos próprios bons sentimentos e não haverá necessidade de guerras, brigas ou eterno acúmulo de riquezas. É necessário confiar no processo da Vida, fazer a parte que lhe cabe a abrir-se para a abundância do Universo. É chegada a hora de utilizar-se a inteligência que nos foi dada.
Um comentário:
Não sei se o humano é tão inteligente assim... olha o que eles tem feito com o planeta...
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