4. Heidegger
Este filósofo traz a angústia do Ser em relação ao Nada.
4.1 O Nada
Heidegger [HE] traz uma questão perturbadora em relação à ciência. A pesquisa é feita somente em seu objeto (o ente) e mais nada.
“Que acontece com este nada? E, por acaso, que espontaneamente falamos assim? E apenas um modo de falar — e mais nada? Mas, por que nos preocupamos com este nada? O nada é justamente rejeitado pela ciência e abandonado como o elemento nadificante. E quando, assim, abandonamos o nada, não o admitimos precisamente então? Mas podemos nós falar de que admitimos algo, se nada admitimos? Talvez já se perca tal insegurança da linguagem numa vazia querela de palavras. Contra isto deve agora a ciência afirmar novamente sua seriedade e sobriedade: ela se ocupa unicamente do ente. O nada — que outra coisa poderá ser para a ciência que horror e fantasmagoria? Se a ciência tem razão, então uma coisa é indiscutível: a ciência nada quer saber do nada. Esta é, afinal, a rigorosa concepção científica do nada. Dele sabemos, enquanto dele, do nada, nada queremos saber.”
Este nada traz reflexões sobre a própria metafísica. O que é este nada? Onde o procuramos e onde o encontramos? É apenas uma negação do Ser, ou seja, um não-Ser?
Deste processo é encontrada a Angústia.
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