O Capítulo IX aborda o principado civil e a necessidade de muita virtude ou muita fortuna, mais precisamente, uma astúcia afortunada, pois o povo não quer ser mandado e sequer oprimido pelos poderosos. Assim, três efeitos devem ser considerados: ou principado, ou liberdade ou desordem. A melhor forma é chegar ao principado com o favor popular, pois não haverá ninguém (ou, quem sabe, poucos) que não esteja preparado para obedecer.
A força dos principados é analisada no capítulo X. A Alemanha é abordada no seguinte trecho:
As cidades da Alemanha gozam de grande liberdade, têm pouco território e obedecem ao imperador quando assim querem, não temendo nem a este nem a outro poderoso que lhes esteja ao derredor porque são de tal forma fortificadas que todos pensam dever ser enfadonha e difícil sua expugnação. Na verdade, todas têm fossos e muros adequados, possuem artilharia suficiente, conservam sempre nos armazéns públicos o necessário para beber, comer e arder por um ano; além disso, para manter a plebe alimentada sem prejuízo do povo, têm sempre, em comum, por um ano, meios para lhe dar trabalho naquelas atividades que sejam o nervo e a vida daquelas cidades e das indústrias das quais a plebe se alimente. Têm em grande conceito os exercícios militares, a respeito dos quais têm muitas leis de regulamentação.
(págs 20/21)
O último tipo de principado é visto no Capítulo XI (Dos principados eclesiásticos). São aqueles sustentados pelas ordens religiosas e que possuem características bem marcantes:
Só estes possuem Estados e não os defendem; súditos, e não os governam; os Estados, por serem indefesos, não lhes são tomados; os súditos, por não serem governados, não se preocupam, não pensam e nem podem separar-se deles. Somente estes principados, pois, são seguros e felizes.
(pág. 21)
Os três capítulos seguintes (De quantas espécies são as milícias, e dos soldados mercenários, Dos soldados auxiliares, mistos e próprios e O que compete a um príncipe acerca da milícia(tropa) abordam a questão militar em relação ao príncipe. Notadamente é um fator de grande importância para a obtenção e manutenção da ordem dentro dos principados, sendo princípios fundamentais para os Estados “as boas leis e as boas armas”.
A força dos principados é analisada no capítulo X. A Alemanha é abordada no seguinte trecho:
As cidades da Alemanha gozam de grande liberdade, têm pouco território e obedecem ao imperador quando assim querem, não temendo nem a este nem a outro poderoso que lhes esteja ao derredor porque são de tal forma fortificadas que todos pensam dever ser enfadonha e difícil sua expugnação. Na verdade, todas têm fossos e muros adequados, possuem artilharia suficiente, conservam sempre nos armazéns públicos o necessário para beber, comer e arder por um ano; além disso, para manter a plebe alimentada sem prejuízo do povo, têm sempre, em comum, por um ano, meios para lhe dar trabalho naquelas atividades que sejam o nervo e a vida daquelas cidades e das indústrias das quais a plebe se alimente. Têm em grande conceito os exercícios militares, a respeito dos quais têm muitas leis de regulamentação.
(págs 20/21)
O último tipo de principado é visto no Capítulo XI (Dos principados eclesiásticos). São aqueles sustentados pelas ordens religiosas e que possuem características bem marcantes:
Só estes possuem Estados e não os defendem; súditos, e não os governam; os Estados, por serem indefesos, não lhes são tomados; os súditos, por não serem governados, não se preocupam, não pensam e nem podem separar-se deles. Somente estes principados, pois, são seguros e felizes.
(pág. 21)
Os três capítulos seguintes (De quantas espécies são as milícias, e dos soldados mercenários, Dos soldados auxiliares, mistos e próprios e O que compete a um príncipe acerca da milícia(tropa) abordam a questão militar em relação ao príncipe. Notadamente é um fator de grande importância para a obtenção e manutenção da ordem dentro dos principados, sendo princípios fundamentais para os Estados “as boas leis e as boas armas”.
2 comentários:
Boas leis e boas armas, só esse Maquiavel mesmo, eheheh...
Com certeza, hoje o poderio econômico tem grande influência também...
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