segunda-feira, 23 de junho de 2008

[Livros]: CRÍTICA DA RAZÃO PURA - KANT - Parte 03

Estética Transcendental

Entende, Kant, que a estética transcendental é a ciência de todos os princípios da sensibilidade a priori.

O intermediário entre a razão (que possui função prática) e o intelecto (cuja função está ligada aos fenômenos) é a atividade de criar juízos estéticos. Segundo [FI], “O juízo estético é uma intuição do inteligível no sensível, não uma intuição objetiva, mas subjetiva. Esse juízo não tem valor cognitivo, não proporciona nenhum conhecimento do objeto que provoca; não consiste num juízo sobre a perfeição do objeto e é válido independentemente dos conceitos e das sensações produzidas pelo objeto”.

Kant diferencia dois tipos de sensações: a representação da uma coisa lógica, ligada a um objeto (aisthesis) e a sensação ligada aos sentimentos de prazer e desprazer, ligada ao sujeito (estética).

O juízo da faculdade do sentimento é reflexivo e não tem valor cognitivo pois independem do desejo. O prazer do belo é, então, puramente subjetivo, não trazendo conhecimento sobre o objeto que o provoca.[IM]

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, nunca entendi direito essa estética transcendental... agora começou a ficar mais claro.

Obrigado!