quarta-feira, 25 de junho de 2008

[Livros]: CRÍTICA DA RAZÃO PURA - KANT - Parte 04

O Sublime
Este é um estado subjetivo que deve ser diferencia do belo. O sublime “resulta do livre jogo da fantasia e da razão: daí fundar-se não numa harmonia, mas num contraste; não no equilíbrio de uma forma finita, que supera toda forma particular. O juízo do sublime surge do sentimento, que, em correspondência com uma intuição leva o espírito a retirar-se da esfera da sensibilidade, na qual ameaça perder-se, para refugiar-se em uma ordem pura. Esta sua natureza faz com que o sublime, mais que o belo, elevando o espírito à esfera da razão, o encaminhe à consciência pura da moralidade.” [FI]
Diferenças entre o belo e o sublime
O primeiro inspira alegria e amor enquanto que o segundo, medo e respeito. Assim, o sublime será a verdadeira virtude e o belo é o que nos torna agradáveis e simpáticos para os outros. E , por fim, Kant entende por intuição pura ou forma pura da sensibilidade aquela disposição que está na mente a priori; o a priori é aqui usado no sentido de inato, ou seja, como aquela estrutura que já nascemos com ela e desconhecemos sua origem.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Kant foi um verdadeiro divisor d´águas na Filosofia. Eu ainda não entendo-o muito bem, mas sei que é muito consistente.